Instalação que retirou o seu nome da música "The Revolution Will Not Be Televised" de Gil Scott-Heron, gravada em 1970. Quatro anos depois, Portugal vivia a revolução em plena primavera, enchendo as ruas de Lisboa e do resto do país de pessoas e cravos vermelhos. A liberdade, que tardou em chegar, tinha finalmente ocupado as ruas. O direito à manifestação, o direito à greve, o direito à organização popular, o direito à cidadania tinham sido conquistados. 48 anos depois do 25 de Abril, a revolução não vai passar na televisão. Cada revolução só acontece uma vez, ao vivo, nas ruas. Se não a viveres não será na TV que ela vai acontecer. A publicidade, o entretenimento, a informação, distraem-nos da vida real, da revolução. 
A instalação, composta por seis televisores e seis vídeos diferentes (de 8 minutos de duração cada), reúne imagens de arquivo de manifestações, concentrações e protestos realizados em Viseu em 1974 (Primeiro de Maio), em 2005 (Stop Homofobia), em 2011 (Geração à Rasca), em 2012 (Manifestação Cultural), em 2013 (Que Se Lixe a Troika), em 2015 (Apoio ao povo Grego), em 2018 (1.ª Marcha de Viseu Pelos Direitos LGBTI+), em 2019 (Greve Climática Estudantil de Viseu e 8M - Concentração Feminista), em 2020 (Vigília contra a violência racista e xenófoba) e em 2021 (25 de Novembro). 
Instalação física criada por Mário Amaral.

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